A Trombofilia
Por conta do aborto sofrido em janeiro e da nova gravidez
surpresa, alguns exames deveriam ser feito.
Logo depois da perda havia
procurado uma médica especialista para entender o porque, depois de inúmeros exames,
e verificar o histórico das duas gravidez saudáveis anteriores que tive, a
médica decidiu fazer alguns exames e entre eles uma pesquisa para descartar a hipótese
de Trombofilia, já que eu havia operado varizes, e na segunda e terceira
gravidez apresentei hematoma subcoriônico.
Bom fiz todos exames, mas três deles não tinham cobertura
pelo plano de saúde então não fiz.
Mas com a descoberta da nova gravidez a
medica mandou que os fizesse imediatamente, pois caso desse positivo algumas
medidas deveriam ser tomadas com a máxima rapidez.
Pagamos pelo exame, e para a minha surpresa eu sou portadora
da Trombofilia.
Diariamente faço uso do AAS para controla a coagulação do meu
sangue, e para evitar uma trombose na gravidez. Descobri que nunca mais poderei
fazer uso de anti-concepcional, e por isso meu marido passará pela vasectomia.
Bom, achei que seria útil compartilhar com todos vocês mais
informação sobre a Trombofilia, para conhecimento e esclarecimento, então
depois de algumas pesquisa postarei algumas explicações que encontrei.
Segue:
O que é
Trombofilia?
A trombofilia é um problema grave e
pode ser responsável por alguns abortos "sem explicação".
Trombose é a formação ou o desenvolvimento de
coágulos sanguíneos. Já a trombofilia é a propensão a desenvolver trombose ou
outras alterações em qualquer período da vida, inclusive, durante a gravidez,
parto e pós-parto, devido a uma anomalia no sistema de coagulação do corpo.
Na gravidez existem maiores possibilidades de uma
mulher desenvolver a trombofilia. As causas não são todas conhecidas, mas
sabe-se que o fator genético da doença é uma delas. “Não podemos nos esquecer
que entre as modificações do organismo da futura mamãe, há uma grande tendência
de hipercoagulabilidade natural. Isso é fundamental para garantir que após o
parto, a contração uterina ajude a encerrar a hemorragia que acontece após a
saída da placenta. De outra forma, as mulheres morreriam após dar à luz”,
explica o Dr. Antonio Braga, obstetra da Maternidade da Santa Casa da
Misericórdia do Rio de Janeiro.
A trombofilia é um problema grave de saúde e
precisa ser tratada o mais rápido possível. Se ignorada, pode trazer sérios
problemas para a mãe e até causar a morte do bebê. O risco é que os coágulos
obstruam os vasos sanguíneos, causando o entupimento das veias dos pulmões,
coração e cérebro materno, como também obstruindo a circulação na placenta.
É importante que o ginecologista que acompanha a
gestante conheça o histórico da paciente e faça um acompanhamento mais
detalhado caso tenha história pessoal ou familiar de trombose; três ou mais
abortos naturais de 1º trimestre, dois abortos de 2º trimestre ou um caso de
natimorto; casos de pré-eclampsia grave, principalmente em grávidas com menos
de 32 semanas de gestação; história de descolamento prematuro de placenta e
parente de primeiro grau com mutações no sangue. Para detectar se há algum tipo
de trombofilia, o médico deve pedir uma complexa investigação laboratorial.
Segundo o Dr. Antonio Braga, existem tratamentos
eficazes caso haja o desenvolvimento de trombofilias. O ideal é que o médico
que acompanha a mamãe fique atento a qualquer sinal e assim que detectado o
problema, encaminhe-a para um hematologista ou reumatologista.
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