sábado, 12 de outubro de 2013

Trombofilia (causa do meu aborto).

A Trombofilia

Por conta do aborto sofrido em janeiro e da nova gravidez surpresa, alguns exames deveriam ser feito.

Logo depois da perda havia procurado uma médica especialista para entender o porque, depois de inúmeros exames, e verificar o histórico das duas gravidez saudáveis anteriores que tive, a médica decidiu fazer alguns exames e entre eles uma pesquisa para descartar a hipótese de Trombofilia, já que eu havia operado varizes, e na segunda e terceira gravidez apresentei hematoma subcoriônico.

Bom fiz todos exames, mas três deles não tinham cobertura pelo plano de saúde então não fiz. 

Mas com a descoberta da nova gravidez a medica mandou que os fizesse imediatamente, pois caso desse positivo algumas medidas deveriam ser tomadas com a máxima rapidez.

Pagamos pelo exame, e para a minha surpresa eu sou portadora da Trombofilia.

Diariamente faço uso do AAS para controla a coagulação do meu sangue, e para evitar uma trombose na gravidez. Descobri que nunca mais poderei fazer uso de anti-concepcional, e por isso meu marido passará pela vasectomia.

Bom, achei que seria útil compartilhar com todos vocês mais informação sobre a Trombofilia, para conhecimento e esclarecimento, então depois de algumas pesquisa postarei algumas explicações que encontrei.

Segue:
O que é Trombofilia?
A trombofilia é um problema grave e pode ser responsável por alguns abortos "sem explicação".
Trombose é a formação ou o desenvolvimento de coágulos sanguíneos. Já a trombofilia é a propensão a desenvolver trombose ou outras alterações em qualquer período da vida, inclusive, durante a gravidez, parto e pós-parto, devido a uma anomalia no sistema de coagulação do corpo.
Na gravidez existem maiores possibilidades de uma mulher desenvolver a trombofilia. As causas não são todas  conhecidas, mas sabe-se que o fator genético da doença é uma delas. “Não podemos nos esquecer que entre as modificações do organismo da futura mamãe, há uma grande tendência de hipercoagulabilidade natural. Isso é fundamental para garantir que após o parto, a contração uterina ajude a encerrar a hemorragia que acontece após a saída da placenta. De outra forma, as mulheres morreriam após dar à luz”, explica o Dr. Antonio Braga, obstetra da Maternidade da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro.
A trombofilia é um problema grave de saúde e precisa ser tratada o mais rápido possível. Se ignorada, pode trazer sérios problemas para a mãe e até causar a morte do bebê. O risco é que os coágulos obstruam os vasos sanguíneos, causando o entupimento das veias dos pulmões, coração e cérebro materno, como também obstruindo a circulação na placenta.
É importante que o ginecologista que acompanha a gestante conheça o histórico da paciente e faça um acompanhamento mais detalhado caso tenha história pessoal ou familiar de trombose; três ou mais abortos naturais de 1º trimestre, dois abortos de 2º trimestre ou um caso de natimorto; casos de pré-eclampsia grave, principalmente em grávidas com menos de 32 semanas de gestação; história de descolamento prematuro de placenta e parente de primeiro grau com mutações no sangue. Para detectar se há algum tipo de trombofilia, o médico deve pedir uma complexa investigação laboratorial.
Segundo o Dr. Antonio Braga, existem tratamentos eficazes caso haja o desenvolvimento de trombofilias. O ideal é que o médico que acompanha a mamãe fique atento a qualquer sinal e assim que detectado o problema, encaminhe-a para um hematologista ou reumatologista.
Fonte:

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Dúvidas, dicas ou comentários deixe o seu, ou mande por email que respondo